Sempre ouvi a frase: “Tu conhecerás de fato teu marido (ou esposa) somente na hora do divórcio”, significa que podes viver anos com uma pessoa e não a conhecer na integra! No entanto, esta raciocínio não me parece correto. A separação é como uma morte, uma ruptura, enfim, causa inúmeras sensações, faz aflorar inúmeros sentimentos e até, dependendo do motivo do término da união, pode impulsionar a atitudes inimagináveis. A maior parte das separações é traumática, pois as pessoas se unem com o intuito que seja para sempre, é como investir todas as economias numa empresa e ela falir. E quando um trai ou alega não mais amar e propõe a separação, o outro sofre. É bem como a morte, quem fica é quem sofre. Quem vai desprende-se, sente-se leve, desnudo de doenças, infortúnio, cansaço, etc. De fato, somente com muito autocontrole para não desequilibrar frente a um sentimento de rejeição. Receber o adeus de alguém que se ama ou mesmo descobrir que foste traída(o) é algo que traz implicações nada agradáveis; separação nunca é agradável, pelo menos para um dos cônjuges. Porém a ira, indignação e outras tantas reações são momentâneas e até aceitáveis, mas depois que a “poeira baixa” vem a lucidez. Assim não dá para levar em conta as reações psicológicas deste período, pois a pessoa está “pilhada”, confusa, etc. Contudo, reivindicar o rim que doou a ex-esposa é algo inusitado mesmo. Pelo menos no momento estou sem palavras, não consigo me posicionar a respeito!
By Lu Scheffelbain
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