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União reinventada






Ele, coitado, acredita que é dono até dos meus pensamentos, que ocupa meu coração e minha mente em sua totalidade. Naquela noite, véspera de feriado, quando ele se atirou inteiro no teclado do computador, dispondo de seu tempo, com intuito de seduzir tal mulher desprezível... Pobre em todos os sentidos, ridícula, alpinista social, extremamente vulgar... Ele se sentia um galã e ela, apesar de vulgar, se sentia apenas uma infeliz em desespero, atrás de um espaço no mercado de trabalho. Ele achou que estava me enganando, me traindo e que eu era merecedora de sua ausência, merecedora da falta de seus beijos e abraços. Grande equívoco, ele não acertou nem mesmo no que sentia, no que estava acontecendo com ele. Enquanto ele a cortejava, ela sentia asco da aparência dele, porque apesar de mulher vulgar o estereotipo dele não a agradava. Coitado, enquanto ele estava lá buscando promiscuidade, eu estava bem, bem entregue as lembranças da tarde anterior, onde estive com quem de fato desejo estar, aquele que de fato me ocupa, preenche e domina! Se ele acha que não pode ser o marido perfeito, eu acho que posso ser a esposa perfeita... O que ele não me dá eu me proporciono! E assim seguimos... Uma família perfeita! E assim, somos individualmente felizes!

O relato é meu, mas a experiência não é minha! Cada um sabe o que sente, cada um sabe o que necessita... Eu, apenas assisto!

By Lu Scheffelbain


Todas as reproduções, parciais ou na íntegra, devem fazer referência ao nome da autora 
Lu Scheffelbain e ao blog http://eulunaluz.blogspot.com/




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