Ser feliz é tão simples e nós absurdamente
dificultamos tudo. Sempre queremos mais, nunca estamos satisfeitos com o que
temos. Nossos sonhos não são apenas de ter saúde, paz, amor e uma casa pra
morar, eles vão além... Desejamos o que
é imenso, o que é caro, o que é belo. Nossa satisfação é medida pela estética,
não queremos nada apenas pela funcionalidade, tem que ter beleza, tem que
proporcionar status. E onde iremos parar?
Sentimentos vão sendo
engavetados, não há tempo para olho no olho, todos estão apressados demais. Trabalhando,
lutando nessa selva de pedra chamada sociedade. Não há mais tempo a perder,
nossa hora é sempre agora, hora de adquirir bens materiais para garantirmos o amanhã.
Somos tão prepotentes, deixamos o tempo presente de lado, convictos que teremos
um amanhã. Sabemos que a vida aqui nesse plano é passageira, que não é aqui
nossa verdadeira morada, mesmo assim, vivemos como se fossemos imortais. Nosso espírito
é sim imortal, mas nossa matéria é tão emprestada quanto os bens que adquirirmos.
Então me deparo com esse vídeo,
com essas pessoas que não parecem viver no mesmo mundo que eu. Parecem
personagens de desenho animado longe de serem reais. No entanto, elas existem e são providas de sentimentos tão nobres que é impossível não se
comover. Pessoas muito simples que transmitem no olhar a vida na sua essência,
na mais pura essência. E apesar de todas
as dificuldades que tiveram que passar e ainda passam, são imensamente gratas ao
Criador pela vida que têm... Consideram-se vitoriosas e acreditam que receberam
mais do que esperavam ter.
E por que me surpreendi tanto com
essas pessoas, será que estou tão inserida nesta sociedade hipócrita que me
distanciei de minha própria essência? Conhecer Maria e Luzia foi para mim
surpreendente, mas o que me fez vê-las tão diferente de mim? Será que estou me
perdendo de minha natureza? Será que estou me tornando mais um tijolo nesta edificação
de paradigmas capitalistas? Quisera ter certeza, que Maria e Luzia me
encantaram por eu ser de fato quem sou, ser o que minha alma me conduz a ser,
pois jamais me permiti ser de outra forma, além de essência.
O sentimento de verdadeira felicidade não se pode comprar, pois felicidade é um estado de espírito. Quem é feliz é por si só, independe da paisagem, do clima, da estação, tampouco do espaço físico ou ponto geográfico em que se encontra. Quem é feliz tem os olhos brilhando não pelo que vê e sim pelo que sente, pois vive em estado de contemplação e é grato por sua existência e por tudo. A felicidade tem que vir de dentro pra fora não de fora pra dentro.
E hoje o que eu mais queria era poder abraçar e agradecer Maria e Luzia, essas duas mulheres de olhar sincero e sorriso franco, dois seres humanos bonitos de verdade... Gostaria de agradece-las pela lição de vida!
O sentimento de verdadeira felicidade não se pode comprar, pois felicidade é um estado de espírito. Quem é feliz é por si só, independe da paisagem, do clima, da estação, tampouco do espaço físico ou ponto geográfico em que se encontra. Quem é feliz tem os olhos brilhando não pelo que vê e sim pelo que sente, pois vive em estado de contemplação e é grato por sua existência e por tudo. A felicidade tem que vir de dentro pra fora não de fora pra dentro.
E hoje o que eu mais queria era poder abraçar e agradecer Maria e Luzia, essas duas mulheres de olhar sincero e sorriso franco, dois seres humanos bonitos de verdade... Gostaria de agradece-las pela lição de vida!
Por Lu Scheffelbain
Todas as reproduções parciais ou na íntegra, devem constar
o nome da autora Lu Scheffelbain e do blog eulunaluz.blogspot.com
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