Muitas vezes, meios de
comunicação omitem imagem e nome, até
mesmo localização da cadeia prisional de autores de crimes hediondos,
tudo para protegerem a integridade física dos mesmos. Sempre questionei isso,
considero descabido, mas sempre ouvi de amigos jornalistas e de amigos
pertencentes ao poder judiciário, que é um direito dos meliantes. Tal resposta
não minimiza minha ira, não me convence, não muda minha visão em relação a
marginais e o tratamento que penso que eles mereçam.
Hoje me peguei a pensar,
tentando imaginar como se sente a menina que chamou o jogador de futebol de
macaco. Teve sua imagem e identidade divulgada, está sendo julgada por todos,
perdeu sua liberdade de ir e vir, enfim, como ela deve estar se sentindo? Não é
fácil lidar com rejeição, é necessário um instinto de autopreservação e uma autoconfiança
indescritível. Por outro lado fico tentando me colocar no lugar de uma pessoa
negra, como eu agiria se alguém me chamasse de macaco?
Não aprovo nenhum tipo de
preconceito, na minha família, digo, eu, meu marido e minha filha, classificamos os seres humanos apenas em duas categorias: os do BEM e os do
MAL. Para nós a religião, a opção sexual e mesmo a cor, não nos dizem nada, não
diferenciam um ser humano do outro. Contudo,
preconceito existe e sempre existirá, sempre que tu não tiveres dentro dos
padrões ditados pela sociedade, tu serás julgado. O pobre sofre, o gordo sofre,
o deficiente sofre, o homossexual sofre, enfim, o preconceito é algo latente.
Tirar essa menina para
"Cristo", verdadeiramente não mudará a humanidade, o desamor continuará
dentro dos preconceituosos. Apenas por temerem punição eles não mais irão externar
seus sentimentos desprezíveis, mas não externar não tem nada a ver com
aniquilar, a falta de humanidade permanecerá nos desumanos. Quanto a vida dessa
menina, lamento por demais, pois é jovem
e talvez não tenha estrutura necessária para suportar a dimensão que este caso
obteve.
Todos nós já nos sentimos rejeitados pelo menos uma única vez na vida, concordam? O bulling inicia no meio do clã parental, não há quem escape do julgamento alheio, somos obrigados a ser autossuficientes desde a mais tenra idade, porém, nem todos possuem força interior para administrar certas situações. Solidarizo-me com essa moça, não por aprovar seu comportamento, mas por entender que a repercussão tomou uma proporção mais séria que o ato em si. A mídia tem esse poder, despertar ódio ou amor, denegrir ou endeusar, destruir ou edificar. Há que se ter muito cuidado, hoje podemos ter o poder de “bater o martelo”, mas amanhã... Ah, meus queridos, o mundo gira, como nos sentiríamos sentados na cadeira dos réus, hein?
Todos nós já nos sentimos rejeitados pelo menos uma única vez na vida, concordam? O bulling inicia no meio do clã parental, não há quem escape do julgamento alheio, somos obrigados a ser autossuficientes desde a mais tenra idade, porém, nem todos possuem força interior para administrar certas situações. Solidarizo-me com essa moça, não por aprovar seu comportamento, mas por entender que a repercussão tomou uma proporção mais séria que o ato em si. A mídia tem esse poder, despertar ódio ou amor, denegrir ou endeusar, destruir ou edificar. Há que se ter muito cuidado, hoje podemos ter o poder de “bater o martelo”, mas amanhã... Ah, meus queridos, o mundo gira, como nos sentiríamos sentados na cadeira dos réus, hein?
Por Lu Scheffelbain
Todas as reproduções, parciais ou na íntegra, devem fazer referência
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