Amor
próprio não significa “não perdoar”. Pode-se perdoar até mesmo reatar uma
relação que foi vista como insultuosa. O que importa é quem tu te tornas a
partir deste momento, como tu te posicionas em relação a pessoa e a ti
mesma. Caso tenhas te sentido de fato ultrajada é porque não te punhas na
postura de ser merecedora de outro tratamento. Temias, por isso te curvavas,
calavas, te anulavas...? Quantas vezes deixaste de dizer o que sentias, que não aprovavas tal atitude para com tua pessoa, tudo por medo de perder aquele amor, aquele amigo(a).
Problema teu! Não culpes a quem quer que seja, pois tiveste o tratamento condizente com o que tinhas consigo mesma, não demarcaste teu espaço, ficando assim vulnerável a quem desconhece até onde pode ir. Obvio, toda regra tem sua exceção, em certos casos há um abuso gratuito, mas na maioria das vezes “pedimos pra levar”. Exaltamos muito uma pessoa e por ela ter uma auto estima extrema, alta ou baixa demais, pode não acreditar que alguém a valorize tanto ou inflar ainda mais o seu ego, assim nos magoando, nos ferindo por se sentir de fato superior.
Problema teu! Não culpes a quem quer que seja, pois tiveste o tratamento condizente com o que tinhas consigo mesma, não demarcaste teu espaço, ficando assim vulnerável a quem desconhece até onde pode ir. Obvio, toda regra tem sua exceção, em certos casos há um abuso gratuito, mas na maioria das vezes “pedimos pra levar”. Exaltamos muito uma pessoa e por ela ter uma auto estima extrema, alta ou baixa demais, pode não acreditar que alguém a valorize tanto ou inflar ainda mais o seu ego, assim nos magoando, nos ferindo por se sentir de fato superior.
Sei bem que esperavas cumplicidade, abraço afetuoso,
sorriso sincero... Esperavas a palavra exata que tua audição precisava ouvir
naquele momento, sei sei sei... Mas então te analises e respondas: “É assim que
ages consigo mesma”? Se não te olhas com afeto, não te cuidas, não te
amas, por que alguém o faria? É clichê? É sim, mas esta é a verdadeira tradução
do que é viver. Muitas vezes amamos imensamente uma pessoa, mas parece que nosso destino é nos desentendermos com ela, como se um não alcançasse o raciocínio do outro, resultando na impossibilidade de diálogo. Talvez isso se deva, por um se achar muito mais do que de fato é e o outro se achar o oposto, consequentemente, jamais se verão no mesmo patamar, sempre haverá choque.
Não é fácil carregar o mundo nas costas, não exija isso de
ninguém. Somente tu és responsável pela tua vida, não há possibilidade alguma
de alguém te pegar pela mão e te conduzir ao lugar que almejas. Esperas
muito ou tudo dos outros, obvio que te decepcionarás. Cada pessoa possui suas
próprias vontades, seus próprios projetos de vida e desejar manipulá-las em
teu favor, para acarinhar teus mimos, isso definitivamente não é amor, nem por
si nem por ninguém. E por mais que tenhamos os melhores sentimentos há quem jamais os consiga reconhecer, isso também é fato.
Amar-se é procurar estar confortável, comodamente sem nenhuma
divergência interior. É buscar a paz e conseguir olhar para dentro de si sem
medo. É nunca sentir solidão, satisfazendo-se com a própria companhia. Amor
próprio não tem nada a ver com perdoar ou não alguém. Sentir prazer em perdoar
alguém que se ama é acatar a voz da essência, ter resistência à perdoar é
ouvir o orgulho. Não penso que quando há amor o orgulho possua alguma força, a não ser que o orgulho esteja de fato ferido.
Eu particularmente ajo sempre dando ênfase ao que me fará ficar
bem comigo mesma, o resto é o resto, os outros são os outros e só. Não delego poderes a quem quer que seja
para administrar minha experiência neste plano... Nem guru, nem pai de santo,
nem mãe, nem marido, nem amigos... Pois mesmo que me amem profundamente não
sabem de fato o que minha alma necessita. Esta é a minha história e somente eu
sei o que me supri, preenche, abastece... Somente eu poderei saber o que me
fará feliz. Eu não escuto ninguém, muito menos peço conselhos, tampouco deixo o orgulho falar, tanto ele
como os outros só irão me confundir, afinal, somente eu na minha essência sei o
que é melhor para mim.
Revoltar-se e culpar os outros é muito mais fácil, como é mais
fácil falar a ouvir verdades. Lamentar-se pelo resto da existência também é
mais fácil que levantar da poltrona e ir buscar o que a alma reivindica. Seja
qual for a indisposição que te aflige, nada vai parar por tua causa. Não será
feriado nacional, as lojas não irão fechar e a inflação continuará se elevando.
O salário mínimo continuará miserável e o teu chefe permanecerá com a mesma
prepotência de sempre. As vizinhas velhas continuarão nas janelas observando
quem chega e quem sai das casas ao lado, como as folhas das árvores continuarão
caindo em todos os outonos. Somente algo pode ser que mude absurdamente, pois
por tua falta de zelo poderás perder tudo que tens. E então se te consideravas
anteriormente tão injustiçada e com tão pouco, vais te deparar com o nada.
Sem dúvida alguma, muitas vezes é necessário chegar ao caos para
voltar com toda força vital necessária. Então volte, vá fazer um “chek up”,
caminhadas, academia. Vá sim pegar um sol e se vestir da cor do verão, do
dourado, daquele bronzeado que seduz. Sorria para as pessoas, independente do
vinculo afetivo, pois elas passam e se vão, assim as permita levar apenas
o melhor de ti. Faça o mesmo consigo, absorva apenas o teu melhor. Jamais sejas
invasiva, respeite o "tyme" dos outros, pois quem fala o que quer
ouve o que não quer. Assim, perdoe aos outros quando achares que vale a pena, não há nada melhor que consciência leve e coração tranquilo, pois não desapegar de magoas é uma decisão inútil.
E aprendas, quanto menos olhares para os lados, melhor
conduzirás tua própria vida. Deixe de prestar atenção no que os outros estão
fazendo, este ato apenas irá consumir o tempo precioso que poderias
estar fazendo algo por ti, para teu próprio crescimento e evolução pessoal. Vá
fazer a tua parte, tua mais importante missão: Cuidar de ti! E como há
coisas a fazer, infindáveis as possibilidades que oportunizam crescimento
individual. Sim, infindáveis! Veja o que mais te agrada e vá!
Conscientize-se que a vida não necessita nem aceita “pit stop”,
pois o tempo não para, muito menos volta. E antes de mais nada, perdoe a si
mesma, te imagines trocando amarras por asas. Tudo bem que não possas voar, mas
pelo menos te sentirás leve, despida da roupagem que não é tua. Amor
próprio é essência, não tem nada a ver com orgulho ou com dar importância ao que os outros vão dizer. Contudo, tens o direito de agir como bem entenderes,
conforme teu ego, orgulho ou essência, com o que melhor te convir. Pois o
problema é teu e cabe a ti solucioná-lo ou não. Amor próprio é o
resultado da relação que tens consigo mesma, que sendo boa ou má, é a tua
intensidade na vida. VÁ E MOSTRE A QUE VEIO!
Por Lu Scheffelbain
Todas as reproduções, parciais ou na íntegra, devem fazer referência ao nome da autora
Lu Scheffelbain e ao blog http://eulunaluz.blogspot.com/
Lu Scheffelbain e ao blog http://eulunaluz.blogspot.com/
Como estava um pouco afastada estou tentando voltar aos poucos
ResponderExcluirnovamente tentando digerir o desconforto que estou passando no momento.
Eu não posso parar muito menos desistir de lutar como sempre fiz.
E a amizade nos da força sempre para continuar nossa jornada.
Nessa rapida visite convido você a ler minha postagem
também dizer se gostou do novo visual da nossa Viagem.
Lindo final beijos no coração,Evanir.
Oi Lu, como todos os seus posts eu aqui admiro e aplaudo, pois o que gosto mesmo é de ler seus artigos, que me fazem encontrar, reencontrar a minha amiga Lu!
ResponderExcluirMuito bom amiga!
Abraços, bom sábado!
Textos sempre bem dirigidos. Objetivo nas palavras sem perder o encanto e a sensibilidade!
ResponderExcluirGrande abraço
Adocica minha linda a minha vida!!!!!!!!
ResponderExcluirLinda e brilhante amiga!!!!!!!!!!
Sei que só vc tem o poder da luz e do encantamento.Pq estás sempre me dando razões para eu sempre está contigo nos teus textos que me gratifica sim para uma boa leitura.Com ensinamentos profundos...
bjs minha luzzzzzzzzzzzz